INFORMATIVO A TOCHA
02/03/2008
Ocorreu ontem na Cidade do Rio de Janeiro, a primeira reunião da Acomderj em 2008, estranha e secreta seita que engloba jovens inocentes incapazes de vislumbrar o futuro sombrio de vício e magreza monetária que as aguarda e um bando de semi-idosos ciosos de manterem em dia o seu lado criança debalde a negação do vício e a magreza monetária.
Bem, vamos ao que interessa!
Logo ao chegarmos, deparamos com esta cena cativante. Um grupo de veteranos, acreditando estarem desapercebidos, passou a abrir caixas e miniaturas em busca de segredos mil.

É de se destacar aqui o semblante calmo de Dr. House quando com frieza absoluta remontava a pequena MB da Brumm em sua base, enquanto, presumo eu, o restante do grupo de notáveis dissecava algum outro pobre diecast. Dr. House em sua infinita bondade e simplicidade saiu de fininho da reunião o que percebemos só mais tarde.

Uma vitrine por demais saborosa que nos chamou a atenção foi esta fina seleção de
stock cars da Quartzo. Sem querer estar a fazer trocadilhos sem graça mas muitos ficaram de quartzo com as minis. A se lamentar o amarelado do filme dos decalques mas na minha modesta opinião, um ás do Corel Drawn poderá refazer a arte e encomendar novos decalques por sistema Alps e revigorar as bellas machinas.

Mme. L trouxe uma pequena convidada, a jovem Marri. Não sei como escrever tão exótico nome, então o escrevo como me apetece.

Eli, o rei do automodelismo de fenda nos ofereceu uma bela vitrine, colocando lado a lado carros de autorama com diecasts, permitindo comparar a qualidade com que os mesmos são produzidos, tornando-se uma outra vertente de colecionismo de réplicas.


A mesa dos pequeninos estava bem servida, com algumas novidades que chamaram a atenção. Um breve comparativo sobre as propriedades terapêuticas e cromáticas do uso da cor prata fôsca em aros cromados em excesso nos foi oferecida e os resultados são bem satisfatórios na busca do efeito escala.


Olha a Marri de nôvo.

Na opinião da A Tocha, a flor símbolo dos colecionadores de diecast, a orquídea "sapatinho". Afinal é "no sapatinho" que vamos comprando e escondendo nossos carros de dona encrenca e afiliados!


Um flagrante do início da rodinha da CDA - Colecionadores Diecast Anônimos - quando pudemos partilhar muitas histórias emocionantes e cativantes, não se obstando alguns presentes de revirar o passado em busca de explicações inúteis e desculpas esfarrapadas, até mesmo acusações estupefaciantes.

Debalde o pequeno problema de visão de Marri, a pequenina participou ativamente do encontro, nos colocando seu ponto de vista e mesmo nos disse que não vê com bons olhos nossos hábitos. Segundo Marri, se é pequeno mas não anda nem é comível nem brincável, é sem graça e qualquer valor. Uma visão interessante!

Foi nos solicitado de joelhos que fotografássemos este livro, para que a Balão Azul soubesse onde está indo parar o seu patrocínio. Ta aqui ó!

Aproveitando esta primeira edição de 2008, ainda no espírito momesco e pré pascoal, estamos à procura de uma logomarca para A Tocha. Deve ser uma forma feminina, quem sabe uma pequena chama com sorriso maroto. O nome, bem, o nome já temos, será
Dinha. Cremos que assim poderemos reformular nosso slogan, que ficará muito mais familiar:
Quer saber o que aconteceu? A Tocha Dinha trás.
A diretoria agradece sua visita!